quarta-feira, 20 de junho de 2012

Filme Feitiço do Tempo


Um filme bastante divertido, mas que ao mesmo tempo nos questiona sobre uma inquietante situação: Se tivéssemos apenas um dia para viver, o que faríamos? Ou ainda: Como nos comportaríamos diante da possibilidade de viver eternamente o mesmo dia?

Ao refletirmos um pouco mais sobre o assunto, percebemos que a eternidade é algo que nos assusta. O homem tende a buscar a vida eterna, mas estará apto a viver eternamente?

Estas questões são difíceis de se responder, pois elas se encontram além de nossa razão e também de nossa experiência. Mas nada nos impede de especular um pouco sobre esta questão.

Outra questão interessante é sobre o "tempo qualitativo" e o "tempo quantitativo". Em outras culturas se adotam outros critérios para estipular o tempo, por exemplo: época de plantio, de colheita, as fases da Lua, o movimento das marés, etc. Tais critérios optam por uma concepção qualitativa e cíclica do tempo (supõe-se que o futuro longínquo é idêntico ao passado, ou seja, repetição e qualidade das ações), na sociedade moderna e civilizada o tempo fica preso em um relógio que o quantifica (segundos, minutos, horas, meses, etc). A esse tipo de quantificação damos o nome de tempo linear no qual, há uma evolução do tempo e também da história em que vislumbramos uma finalidade.

Através da exibição do filme podemos dialogar sobre:
  • A inquietação e desespero do homem diante da fantástica possibilidade de ter que viver eternamente um único dia;
  • A valorização da vida, que através da constatação de finitude leva o homem a vivê-la responsável e intensamente;
  • O que é o tempo? Os aspectos da temporalidade;
  • As concepções de tempo conservados pela cultura;
  • A atitude humana diante de uma vida em que sempre haverá uma nova oportunidade.






Nenhum comentário:

Postar um comentário