quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Noites Sem Fim


Noites sem fim
E as poesias, soltas por aí,
Bocas de vinho
Eu sozinho...

Não peço desculpas
Sou um homem a La Rimbaud
Sem regras, as vontades
Do rio fiz sonhar.

Me perco sempre nas ruas tortas
Procurando, contando,
As estrelas que ainda estão lá.

Sentado na janela
Vigiava a moça na calçada
E o vento rodopiava
Sussurrava delírios
em nossos ouvidos.


Apaixonado, sou capaz de
Desafiar os maiorais
Esquecer o que se foi
Planejar nossas noites
Sem fim.







Um comentário:

  1. Muito Bom!! Movimento de uma rua anoitecida e uma vida que pulsa!

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