Noites sem fim
E as poesias, soltas por aí,
Bocas de vinho
Eu sozinho...
Não peço desculpas
Sou um homem a La Rimbaud
Sem regras, as vontades
Do rio fiz sonhar.
Me perco sempre nas ruas tortas
Procurando, contando,
As estrelas que ainda estão lá.
Sentado na janela
Vigiava a moça na calçada
E o vento rodopiava
Sussurrava delírios
em nossos ouvidos.
Apaixonado, sou capaz de
Desafiar os maiorais
Esquecer o que se foi
Planejar nossas noites
Sem fim.
Muito Bom!! Movimento de uma rua anoitecida e uma vida que pulsa!
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